domingo, 31 de outubro de 2021

HISTÓRICO II

 

HISTORICO II

 

Passados quatorze anos (2007) da historia do CLIPE descrita por Ana Maria Osório faz-se necessário atualizá-la registrando sua caminhada após essa data. Nesse período perdemos alguns queridos, outros se afastaram ou mudaram da cidade. Outros mais se juntaram a nós nessa jornada.

Entramos, através da clipeana Maria Isabel Gonçalves Plá da Silva no mundo virtual: temos nosso blog, participamos do facebook e enviamos os textos para o jornal pela Internet. Por outro lado permanecem iguais – a página no Diário da Manhã e as reuniões uma vez por semana. Ao final do ano comemoramos, no dia 31 de outubro, o aniversário do Centro Literário Pelotense com um jantar, apresentação da Coletânea e confraternização. E comemoramos a cada trimestre os aniversários dos associados.

Desde então abraçamos com fervor a Feira do Livro, participando das tardes de autógrafos de nossos autores e da própria Coletânea. Mudamos de casa, recebidos e bem, pela Diretoria da Associação Cultural Italiana de Pelotas, na pessoa de sua presidente Ângela Iolanda Pierobon Anselmi onde, num espaço reservado nas instalações de sua sede, são realizadas nossas reuniões.

Em 2012, por ocasião do jubileu de prata, foi realizada a CIRANDA POÉTICA com os amigos da rede social facebook. Tivemos a participação dos clipeanos e amigos de Pelotas, Florianópolis, Diamantina, MG, Porto Alegre, São Lourenço. Rio Grande, Campinas, SP. Rio de Janeiro que versejaram nos diversos temas propostos, motivo de alegria e satisfação para a entidade.  

Em 2013, voltamos aos Saraus do Clipe, o primeiro deles em junho, através do tqual homenageamos Lígia Antunes Leivas, ensaiando e teatralizamos alguns de seus textos, representados por um grupo entusiasmado de clipeanos. O Sarau foi exibido, por mais de uma vez. na Feira do Livro do mesmo ano com uma excelente aceitação.

Ao completar cinco anos – em 1992 – o CLIPE – publicou sua primeira coletânea, como assinalou a Ligia Leivas. Pois desde 2007, ano após ano, a coletânea tem mostrado os textos dos clipeanos e amigos. Ainda em 2020 sob a forma de e-book e em 2021 on line. Isto porque durante esses quase dois anos o clipe trabalhou consistentemente em  lives e on line com seus associados escrevendo e se comunicando, fiel ao objetivo de divulgar e integrar-se com escritores e poetas da região, do país e exterior.Com o passar do tempo o centro vem se modernizando, antenado com o que se passa no mundo das letras e das artes.

 Finalizamos apresentando a nominata dos presidentes do Clipe durante os últimos 14/15 anos:

2006 – 2008; 2008 – 2010 – Waldemar Pereira de Souza;

2010 – 2012 – Marísia Vieira;

2012 – 2014 – Terezinha Loureiro Paqualotto;

2014 – 2016 2016 – 2018; 2018- 2020; 2020 – 2022 – Marísia Vieira.

 

                        Vilma Avila Vianna

                        Escritora e associada  ao clipe

                        Outubro de 2021.

                                  

 

 

domingo, 24 de outubro de 2021

 

ANIVERSÁRIO DO CLIPE

Por ocasião do vigésimo aniversário do nosso Centro a clipeana Ana Osório escreveu na Coletânea dos 20 anos seu então histórico que transcrevemos aqui.

HISTÓRICO

Em 31 de outubro de 1987, na Sala do Júri da Comarca de Pelotas, diversos intelectuais reuniram-se com a finalidade de criar nesta cidade, uma instituição literária – sem as formalidades de uma Academia - para congregar escritores pelotenses ou aqui radicadas.

Entre várias sugestões, a nova “casa” recebeu o nome de “Centro Literário Pelotense”, denominado CLIPE. Tornou-se vastamente conhecido em todo território nacional e no exterior.

A ata de fundação foi aprovada por 13 expressivos nomes: Clovis Almeida Alt, Joaquim Luís Duval, Geraldo Maciel, Sady Maurent Azevedo, Edna Ribeiro Nascente, José Francisco Durant, Marísia Vieira, Celina Borba, Antônio Kleber Mathias Neto, Vidal Viana, João Francisco Gonzáles, Arany Queiroz Madruga e Izabel Cristina Camargo.

A primeira sede provisória foi na Sala de Júri da Comarca, gentilmente cedida, sendo transferida posterior e respectivamente, para as ruas Félix da Cunha, Anchieta, Andrade Neves, Castelo João Simões Lopes Neto, antiga Casa da Cultura. Atualmente o Centro Literário Pelotense encontra-se localizado na Avenida Fernando Osório numero 180.

Nos primeiros anos de atividade o CLIPE possuía como órgão de divulgação o jornal “SOS Poeta”, e também participou da publicação de mais de 30 livros, alguns em conjunto com a academia Sul-Brasileira de Letras.

Ao longo dos anos, as atividades se multiplicaram nas mais variadas formas de Arte, abrangendo exposições de pintura, poesias ilustradas, recitais de poesias, jograis, apresentação de números musicais. Reuniões semanais são realizadas com elevado numero de participantes.

Há, ao longo de cada ano, encontros sociais, culturais, festivos entre associados.

O Centro Literário Pelotense participa de atividades literárias promovidas em outras sedes municipais, na capital do estado e no exterior. Mantém presença ativa por ocasião de Feiras do Livro. Zela pela integração com diferentes instituições literária ou não.

Como órgão de divulgação e integração com escritores do país, contou por vários anos com o informativo “Clipinho”.  Hoje a instituição tem como veículo de difusão de seus trabalhos e atividades, a imprensa, notadamente a página dominical do Jornal Diário da Manhã. Vale acrescer a publicação anual da Coletânea Literária e a realização de concursos de poesia e prosa, pelo Brasil e exterior. “A Biblioteca “Edina de Barros Beck, com regular numero de volumes, favorece a comunidade, assim como a Galeria de Arte” Pedro Baggio”.

O Centro Literário visita, em datas especiais, os idosos do Asilo de Mendigos e faz presença com seus autores, músicos e cantores, interagindo com os residentes daquela casa.

O CLIPE possui significativo número de associados. Em suas reuniões semanais são debatidos assuntos referentes à cultura, literatura, educação; são realizadas rodas de poesia, palestras sobre autores renomados, nacionais e mundiais, além de chás poéticos e saraus.

Eventualmente os clipeanos visitam escolas as quais levam literatura de autores locais e demais.

O Centro Literário Pelotense oferece mensalmente desde 1999, Oficinas Literárias sob a orientação de Lígia Antunes Leivas. Os trabalhos resultantes das oficinas são publicados em jornais locais e ficam registrados na Biblioteca do CLIPE.

No ano do 20 º aniversário, o Clipe publica o primeiro livro da instituição, onde estão inseridas algumas inovações.

Não há como negar a importância do Centro Literário Pelotense na história cultural de Pelotas.

 

ANA MARIA OSÓRIO*

 

 

 

 

 

 

*Escritora, Poetisa, Pesquisadora.

Este trabalho foi compilado em notas sobre o Centro Literário Pelotense e, em especial, o que foi legado à instituição pelo Poeta Pedro Baggio.

sábado, 16 de outubro de 2021

 

HINO DO CENTRO LITERÁRIO PELOTENSE

 

Em Pelotas estás radicado

Sobranceiro e feliz a levar

O teu nome outrora forjado

Numa história assaz singular.

Bons poetas de nossa cidade

Gente simples, de grande valor

Construíram novel entidade,

Com beleza ternura e fervor.

Estribilho

Tracejaste um passado de louros

Em poemas, buscando firmar.t

A grandeza de imensos tesouros

Que a cultura nos possa ofertar

Sejas sempre meu CLIPE querido,

Um expoente no céu dessa terra,

Pois congregas em tons coloridos

A magia que o saber encerra.

Que prossigas sem esmorecer,

Difundindo, através de teus filhos,

A mais nobre lição de viver,

Coroada de luzes e brilhos!

LETRA: WILMA MELLO CAVALHEIRO

                OLGA MARIA DIAS FERREIRA

MÚSICA: CARMEM VERA BASSOLS

 

Outubro é o mês do CLIPE. Criado em 1987, cumprirá nesse dia 31, 34 anos de funcionamento. PARABÉNS! Em anexo a letra do hino do Centro Literário para que todos  possamos conhecer e aprendê-lo.

Na oportunidade, as letristas OLGA MARIA DIAS FERREIRA E WILMA MELLO CAVALHEIRO ( já falecida), são eximias e premiadas trovadoras. Alguns exemplos de suas trovas( nesse caso) campeiras:

 

Olga                                            

Meu pingo chamado Vento             

dispara pela amplidão,                      

vai galopeando um lamento,           

na senda do coração.                         

 

Pelas longas invernadas                    

deste Rio Grande altaneiro              

há noites enluaradas,                         

saudando o nobre campeiro...          

 

Nos campos do meu Rio Grande       

se entro num entrevero,                  

toda coragem se expande                

neste meu braço guerreiro. 

            

             Wilma

Esquece esta vida andeja,

vem tomar um chimarrão,

é cedo a manhã boceja,

na longa esteira do chão.

 

Terra...semente... explosão

plantar é um ato fecundo

que rasga o ventre do chão

que mata a fome do mundo.

 

Traduzes meu chimarrão,

sem preconceito ou vaidade,

que és um traço de união

entre a campanha e a cidade.