Nada pode ser mais bonito do que flores. O colorido,as nuances e perfume, o dobrado das pétalas e o feitio das folhas, tão magistralmente perfeitos que somos conduzidos à poesia.Aqui, quero mostrar ambas, flores e poesias, jardineiros e poetas...
sexta-feira, 22 de junho de 2012
De Proust e sopa de abóbora
Nossa amiga Bel Plá postou no Face uma gostosa crônica do Rubem Alves onde ele faz verdadeira apologia das sopas. Lendo- a lembrei-me de uma outra do mesmo autor* sobre memórias. Segundo Rubem nós temos dois tipos de memória: a sem vida própria e a com vida própria. A primeira,a que usamos no dia a dia - nome, endereço, rota pro trabalho; a segunda é aquela do Proust e suas madelaines, podemos chamá-las, mas só vêm quando querem. E foi essa a acionada pelas leituras. Lembranças de criança, nos verões na praia, as sopas no jantar,aquecendo o frio trazido pelos ventos marinhos. A minha preferida - sopa de abóbora. Não me recordo que tipo era usado pela minha mãe. Eu, hoje, uso a verde também chamada "japonesa".Aproveitando o frio e as memórias aí vai a receita.
Sopa Cremosa de Abóbora
1 k de abóbora
1l de caldo( carne, legumes)**
Temperos a gosto: salsa, cebolinha,cebola, sal e pimenta.
Cozinha-se a abóbora no caldo até que fique macia. Deixa-se esfriar e bate no liquidificador.
Pode-se acrescentar: leite quente 1x; ou molho branco ralo( 1x leite + 1C
de manteiga e 1C de maizena).Mas se você é um gourmet use meia lata de creme de leite.
Sirva com tempero verde picado e queijo ralado.
* Rubem Alves em O velho que acordou menino
** Eu prefiro fazer o caldo com carne, mas é claro, pode-se usar o em tabletes.
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Delícia, minha amada poeta. Adoro sopas e poesia eheheheh. Vou levar esta tua receita e poetar para meu blog Cozinha Arteira. Obrigado por compartilhar, fiquei feliz de te ver movimentando este cantinho. Amo passear por aqui. Beijoooo
ResponderExcluirBrigadão Bel. Acho que teremos que criar a tarde da sopa no Clipe, que tal?
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